Alexandre Lino apresenta a comédia “O Porteiro” no Teatro Jardim Sul

Segundo monólogo do ator do seriado A CARA DO PAI na Globo, “O Porteiro”  traz histórias de porteiros do Rio e São Paulo, cujo destaque é o humor nordestino, com texto e direção do cineasta Paulo Fontenelle.

(crédito: Janderson Pires )

Considerada como uma das melhores comédias do ano pela crítica e público no Rio de Janeiro, “O Porteiro”, novo monólogo de Alexandre Lino, chega ao Teatro Jardim Sul depois de percorrer várias cidades no Brasil para curta temporada 06 a 28 de janeiro. As sessões acontecem aos sábados às 21h e domingos às 19h.

Com direção de Paulo Fontenelle, que também assina o texto, montagem presta uma grande homenagem a todos os porteiros brasileiros ao contar histórias reais desses profissionais. Com muito humor nordestino, texto foi montado a partir de histórias coletadas em entrevistas a vários porteiros nordestinos que deixaram sua cidade natal em busca da realização de seus sonhos no Rio de Janeiro ou São Paulo.

Pode-se dizer que “O Porteiro” não é uma peça comum, é uma experiência interativa em que os espectadores são convidados a participar de um grande e divertido encontro de condôminos. A plateia são os moradores desse edifício.

Personagem “Porteiro” não é novidade para Lino, pois como migrante nordestino considera que esta é uma das possibilidades reais para aqueles que buscam uma chance na “cidade dos sonhos”. Mas se na vida real ele nunca exerceu esse ofício nas artes está se tornando um especialista. Além da peça O Porteiro, Lino integra o elenco da série A Cara do pai, da rede Globo, dando vida ao porteiro Gilmar.

Segundo Lino, é uma relação de afeto com essas pessoas, tão necessárias nas nossas vidas, que o faz nunca percebê-los da mesma forma quando vai interpretá-los. No entanto, se o ciclo de monólogos será concluído no próximo ano com um texto estrangeiro, que ator prefere não revelar, a saga de os porteiros nos palcos se despede com essa comédia.

Montagem dá sequência à linha investigativa da Documental Cia, que nasceu em 2012 com a peça “Domésticas” e passa por grandes sucessos como “O Pastor” (2013), “Acabou o Pó” (2014), “Nordestinos” (2015), “Volúpia da Cegueira”  e “Lady Christiny” (2016), que têm como um de seus pilares, um compromisso com o real e a perspectiva do pertencimento para suas obras.

“No meio de nossa sociedade existe um Brasil notado por poucos. Um grupo formado por pessoas que apesar de conviver conosco, até frequentar nossa casa e fazer parte de seu dia a dia, é como se não estivesse lá. O espetáculo O Porteiro inverte tudo isso, e são eles, os porteiros, os protagonistas. Com sua irreverência e muito humor, deixam a invisibilidade para apresentar a realidade como um grande parque de diversão. Afinal, invisível não são as pessoas, invisíveis são suas histórias. ” Conclui Lino. (Carlos Gilberto)

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