Congresso discute Big data e inteligência artificial em Goiânia

Luisa Dias

Inovações tecnológicas reduzem custo e aumentam eficiência dos serviços de saúde

Se o conhecimento e a experiência do médico são insubstituíveis, hoje este profissional não precisa mais decifrar sozinho os sinais apresentados pelo paciente para chegar a um diagnóstico preciso. As inovações tecnológicas na área de saúde são fortes aliadas no combate e tratamento de doenças. E a agilidade do processamento de informações, além das possibilidades de exames oferecidas, pode fazer a diferença entre a vida e a morte. Vocabulário comum entre profissionais de tecnologia da informação, Big Data e Inteligência Artificial também ganharam espaço na fala de médicos, principalmente daqueles que atuam na gestão de empresas de saúde.

Para o oncologista do Hospital Sírio Libanês de Brasília, Bruno Wance, certificado em Digital Business Strategy pelo Massachusetts Institute of Technology (MIT) e está realizando MBA em Business Analytics e Big Data pela Fundação Getúlio Vargas, era de se esperar que a enorme quantidade e variedade de dados digitais em saúde, e suas potenciais aplicações, despertassem o interesse de muitos agentes, inclusive de grandes empresas tecnológicas. “Hoje podemos dizer que ferramentas de big data e inteligência artificial já são realidade nas diversas áreas da saúde, impulsionadas não apenas por grandes empresas internacionais, mas também com muitas iniciativas de startups brasileiras.“ Wance é um dos palestrantes do Congresso Brasileiro de Health Business Innovation, que será realizado nos dias 14 e 15 de março, em Goiânia.

Bruno Wance falará justamente sobre o uso do big data e a aplicação da inteligência artificial na área de saúde. “De forma didática e simplificada podemos pensar em dois grandes grupos: aplicações em processos operacionais e de negócio, automatizando processos repetitivos, reduzindo custo e aumentando eficiência, permitindo descobertas e mudando nossa forma de tomar decisões; e aplicações clínicas, auxiliando no desenvolvimento de novas drogas, métodos diagnósticos, acompanhamento e inclusive tratamento dos pacientes” assinala.

Se hoje a realidade já lembra filmes de ficção de tempos atrás, ainda há muito por vir. E se as inovações vieram para ficar, cabe aos profissionais da saúde e de tecnologia pensar em aplicações que agreguem valor aos sistemas de saúde e aos pacientes. “Vejo um caminho sem volta. Impressiona-me bastante como essas análises são capazes de auxiliar nos processos decisórios, reduzindo custo e aumentando eficiência, e também o desenvolvimento de áreas como mobile health (uso de smartphones e sensores em saúde) e internet das coisas”, finaliza.

Novidades para o mercado da saúde, como uso de novas tecnologias, ferramentas de gestão e outras que podem melhorar a qualidade de vida do brasileiro, estarão em pauta no Congresso Brasileiro de Health Business Innovation, nos dias 14 e 15 de março, no Órion Businees & Health Complex. São mais de 30 palestras com convidados de todo o Brasil, referências em suas áreas de atuação. A programação está disponível no site www.cbhinnovation.com.br, onde estão abertas as inscrições.

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