HMI alerta sobre casos de alergias e infecções respiratórias

HMI Comunicação

A chegada do outono/inverno traz temperaturas mais amenas com queda da umidade relativa do ar. Nessa época do ano, as pessoas que sofrem com alergias e infecções respiratórias (maior parte devido à epidemia sazonal da gripe) podem ter o agravamento dessas doenças, pois a poluição do ar piora nesse período.

O Hospital Estadual Materno-Infantil Dr. Jurandir do Nascimento (HMI) alerta sobre os cuidados que as pessoas devem ter nessas estações. Os sintomas mais comuns nesta época são coriza, coceira na região dos olhos e nariz, espirros e tosse. As alergias podem se manifestar em qualquer idade, por diversos fatores.

A alergista e imunologista do HMI, Lorena Diniz, explica que, devido ao tempo seco e a baixa umidade do ar, há menor dissipação dos poluentes. Os alérgenos  como ácaros, fungos e pólens, ficam em maior concentração no ar, o que possibilita  maior contato com nosso sistema respiratório como nariz, boca e olhos levando a sintomas de rinite, conjuntivites e asma alérgica.

Neste momento de tantas possibilidades, a especialista explica como diferenciar uma doença da outra. “Alergia respiratória se caracteriza por coriza (escorrimento do nariz), espirros, obstrução nasal, coceira no nariz e normalmente ela vem sem febre. O estado gripal é um pouco diferente. A pessoa tem febre, queda do estado geral, dores no corpo, dores de garganta”. Outra diferença importante apontada por Lorena, é que estes sintomas de alergia podem ser persistentes ou recorrentes, enquanto que as gripes tem duração limitada e geralmente ocorrem em episódios esporádicos. “Ninguém fica gripado o ano todo ou por mais de duas semanas, se por acaso o paciente relata que a ‘gripe não sara’, isto pode ser uma rinite alérgica persistente e deve e pode ser tratada para controle total dos seus sintomas”, afirma a médica.

Para deixar o ambiente mais seguro na luta contra ácaros e fungos Lorena dá algumas dicas. Confira :

Evitar tapetes, carpetes, cortinas e almofadões; dar preferência a pisos laváveis (cerâmica, vinil e madeira) e cortinas do tipo persianas ou de material que possa ser limpo com pano úmido; passar pano úmido diariamente na casa ou usar aspiradores de pó com filtros especiais. Afastar o paciente alérgico do ambiente enquanto se faz a limpeza; o quarto de dormir deve ser bem ventilado; usar travesseiros e colchões de espuma, fibra ou látex, se possível envoltos em capas impermeáveis aos ácaros; trocar a roupa de cama duas vezes na semana; limpar o estrado da cama duas vezes por mês; camas e berços não devem ser justapostos à parede. Caso não seja possível, colocar junto à parede sem marcas de umidade, na parte mais ensolarada; evitar bichos de pelúcia, estantes de livros, revistas, caixas de papelão onde possam ser formadas colônias de ácaros no quarto de dormir. Substitua-os por brinquedos  que possam ser lavados com frequência; dar preferência às pastas e sabões em pó para limpeza de banheiro e cozinha. Evitar talcos, perfumes, desodorantes, principalmente na forma de sprays; Não fumar e nem deixar que fumem dentro da casa e do automóvel; evitar banhos extremamente quentes e oscilação brusca de temperatura; aumentar a ingestão de líquidos; lavar as mãos frequentemente e as narinas pelo menos três vezes ao dia.

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