Orquestra Sinfônica Jovem de Goiás realiza masterclasses com convidados de importância internacional

Jornalismo Basileu França

(divulgação)

O encontro semanal “Didáticos OSJG” reúne os músicos Anna Serova, Cláudio Cruz, Raïff Dantas e Phoebe Russell

A série de lives “Didáticos OSJG”, um projeto da Orquestra Sinfônica Jovem de Goiás (OSJG), terá mais uma apresentação nesta quarta-feira (27), a partir das 11h, por meio da plataforma Google Meetings. A Orquestra é uma iniciativa do ITEGO em Artes Basileu França, Instituto vinculado à Secretaria de Estado de Desenvolvimento e Inovação (SEDI).

 O referido projeto reúne músicos renomados do Brasil e do mundo, semanalmente. O objetivo é oferecer, de forma gratuita, aulas de instrumentos e masterclasses para os músicos da Orquestra, bem como para o público em geral. Quem tiver interesse em assistir as aulas poderá enviar uma mensagem, por meio de direct, no Instagram da Orquestra (@orquestrasinfonicajovemdegoias) e solicitar o link de acesso.

O IV “Didáticos OSJG” contará com a participação de importantes professores de instrumentos de cordas, como o violinista Cláudio Cruz, a viola solista Anna Serova, o violoncelista Raïff Dantas e a contrabaixista Phoebe Russell. 

            De acordo com o maestro titular da Orquestra Sinfônica Jovem de Goiás, Eliel Ferreira, o projeto é de extrema importância, visto que proporciona momentos valiosos de aprendizado tanto para os jovens músicos, quanto para membros da sociedade geral que se interessem pelo assunto. Além disso, ele destaca o trabalho de credibilidade que os profissionais desempenham. “Todos esses professores que estão vindo para essa semana são de nível internacional. Então, os nossos alunos que, normalmente, não teriam uma oportunidade de ter contato com esses professores, têm a oportunidade de trocar experiências, de ter uma masterclass com esses profissionais, de conhecer, de perguntar. Isso é um marco na carreira deles”, pontua.

            Eliel Ferreira ressalta, ainda, que o projeto “Didáticos OSJG” tem se destacado de uma maneira ímpar. “Nós estamos tendo uma procura muito grande, inclusive de pessoas fora do Brasil. Portanto, a expectativa é a melhor possível e nós ficamos muito felizes, pois percebemos que o trabalho da Orquestra, o trabalho que é feito no Basileu França, é reconhecido internacionalmente, dadas as circunstâncias dos convidados aceitarem os convites. E um ponto muito importante é que eles não cobram nada. É tudo pela amizade, pelo viés educacional”, comenta.

Confira o cronograma das aulas online desta semana:

● Anna Serova – viola, às 11h

● Cláudio Cruz – violino, às 14h

● Raiff Dantas – cello (violoncelo), às 16h30

● Phoebe Russell – contrabaixo, às 20h

Sobre os músicos

Raïff Dantas Barreto

O violoncelista paraibano estudou com Nelson Campos, em sua terra Natal, e Enrico Contini, em Parma, na Itália. Gravou diversos CDs, sendo, os mais recentes, “Sonatas de Brahms e Franck” com o pianista Álvaro Siviero, “As três primeiras suítes para violoncelo solo de J.S.Bach” e o CD solo “Miniaturas Brasileiras”.

Atuou como solista à frente de orquestras como a Orquestra Sinfônica Municipal de São Paulo, Orquestra do Teatro Nacional de Brasília, Cayuga Chamber Orchestra (NY-EUA), Sinfônica de Santo André, Sinfônica de Minas Gerais, Sinfônica do Espírito Santo, Camerata de Curitiba, dentre outras. Participou de apresentações sob a batuta de Eleazar de Carvalho, Leon Spierer, Ira Levin, Victor Hugo Toro, Abel Rocha, Mateus Araújo, Marcelo Ramos, Lígia Amadio, Ênio Antunes.

Fez as estreias brasileiras dos concertos: Shostakovich nº2, Kabalevsky nº2 e a Sinfonia Concertante para violino e violoncelo de Miklos Rosza. Colabora com Toninho Ferragutti, André Mehmari, Arrigo Barnabé e Ulisses Rocha, além de uma intensa atividade como camerista. É o primeiro cello-solista do Theatro Municipal de São Paulo.

Anna Serova

Professora da Academia Internacional Biella “L. Perosi”, onde também trabalha com classes de música de Câmara. É viola solista do “Ensemble Punto It”, com o qual está tocando e gravando toda a obra de câmara de Brahms na sociedade “Amici della Musica” em Vicenza, na Itália. Também se apresentou como solista com orquestras de Moscou, da Sibéria, de Belgrado, na Itália e no Brasil, no estado do Amazonas (“O Réquiem do Holocausto” de Boris Pigovat).

Estudou com Vladimir Stopicev, no Conservatório de São Petersburgo; Bruno Giuranna, na Academia de Cremona; e Juri Bashmet, na Academia de Chigiana, em Siena. Apresentou obras dedicadas a ela pelos compositores Azio Corghi, Paolo Pessina, Boris Pigovat. Essas composições iniciaram um novo gênero, unindo a forma do concerto solista com a ação da ópera.

Já gravou vários álbuns. Em um deles, “Viola Collection” (2011), Serova tocou em uma viola Amati “La Stauffer”, construída em 1615. Neste mesmo álbum está a primeira performance moderna de um manuscrito de Bottesini, “Reverie” para viola e piano, descoberto na Biblioteca Nacional de Cremona.

Recebeu, em 2006, a honraria de ‘Attaché for Cultural and Trade Relations” da Administração da Cidade de Krasnoyarsk. Serova faz parte de projetos humanitários como “Polio Plus”, “Aiutiamoli a vivere” e “End Polio Now” do Rotary Internacional.

Cláudio Cruz

É o regente titular e diretor musical da Orquestra Sinfônica Jovem do Estado de São Paulo e recentemente foi também regente titular da Orquestra Sinfônica do Teatro Municipal do Rio de Janeiro. Tem atuado como regente convidado de orquestras como a Sinfonia Varsovia, New Japan Philharmonic, Hyogo Academy, Hiroshima Symphony, Svogtland Philharmonie (Alemanha), Jerusalem Symphony, Orquestra de Câmara de Osaka, Orquestra de Câmara de Toulouse, Sinfônica de Avignon, Northern Sinfonia (Inglaterra), Filarmônica de Montevideo, entre outras.

No Brasil, regeu a OSESP, Filarmônica de Minas Gerais, Sinfônica Municipal de São Paulo, Sinfônica do Paraná, Sinfônica Brasileira, Sinfônica de Porto Alegre, Sinfônica do Teatro Nacional Cláudio Santoro, entre outras.

Participou de Festivais de Música, no Brasil, como regente da Orquestra Acadêmica do Festival Internacional de Campos de Jordão em 2010 e 2011, e no exterior, do Festival de Verão da Carinthia (Áustria) e Festival Internacional de Música de Cartagena (Colombia), onde atuou como camerista e regente convidado da OSESP.

Foi Diretor Artístico do Núcleo de Música Erudita da Oficina de Música de Curitiba (de 2015 a 2017), regente e diretor artístico da Orquestra Sinfônica Municipal de Campinas, Orquestra Sinfônica de Ribeirão Preto e da Orquestra de Câmara Villa-lobos. Com essas orquestras gravou CDs com obras de Carlos Gomes, Bethoven, Mozart, Tom Jobim e Edino Krieger. Foi premiado pela Associação Paulista de Críticos de Artes (APCA), Prêmio Carlos Gomes, Prêmio Bravo, Grammy Awards, entre outros.

Phoebe Russell

A contrabaixista Phoebe Russell desfruta de uma carreira como solista, intérprete e educadora. Nascida em Melbourne, na Austrália, Phoebe Russell estudou na Academia Nacional de Música da Austrália sob a tutela de Damien Eckersley. Aos 17 anos, ela se mudou para Berlim e em poucos meses fez sua estreia na seção de contrabaixo estimado da Filarmônica de Berlim. Formada na Karajan Academy da Filarmônica de Berlim, se apresentou em mais de 20 países, com algumas das principais orquestras do mundo. Nos últimos anos, ela se apresentou com a Bavarian Radio Symphony Orchestra, a Radio Symphony Orchestra Berlin, a Deutsches Symphonie Orchester, a Filarmônica da Holanda e a Mahler Chamber Orchestra, entre outras.

Em 2017, foi nomeada como a primeira contrabaixista da Queensland Symphony Orchestra e é regularmente convidada para orquestras como solista. Ela foi convidada também para atuar como contrabaixista principal com muitas orquestras sinfônicas australianas e retornou, recentemente, de uma turnê pela Europa, liderando a seção de contrabaixo da Orquestra de Câmara Mahler. Ela teve o privilégio de trabalhar com vários regentes de classe mundial, alguns favoritos pessoais, incluindo Sir Simon Rattle, Gustavo Dudamel, Andris Nelsons, Daniel Barenboim e Zubin Mehta.

Solista ávida, Phoebe Russell é regularmente convidada a se apresentar como recitalista na Austrália e no exterior, inclusive para uma casa lotada na série de concertos para o almoço da Filarmônica de Berlim. Ela atuou como solista com orquestras, incluindo as Orquestras Sinfônicas da Tasmânia e de Canberra, a Filarmônica de Baden Baden e, em 2019, realizou o Concerto Bottesini com a Orquestra Sinfônica de Queensland.

Sobre a Orquestra

A Orquestra Sinfônica Jovem de Goiás (OSJG), ligada ao ITEGO em Artes Basileu França, foi fundada em 2001, com o objetivo de formar jovens músicos com capacidade para atuar, profissionalmente, em orquestras nacionais e internacionais.

A Orquestra é contemplada com o Bolsa Artista, um programa criado pelo Governo Estadual, a fim de garantir aos jovens o acesso à educação, cultura e inclusão social.

O grupo musical é um dos principais do país, sendo reconhecido, inclusive, em diversos locais do mundo, por meio de turnês internacionais.

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