Quem passa pela Avenida São Paulo se surpreende com os florais pintados na fachada da Piatan Natural, um mural de mais de cinco metros de altura assinado pelo artista Homero Maurício, um goiano que vive como nômade digital e tem escrito sua história e deixado sua marca em cidades importantes do mundo como Nova Iorque, Chicago, Berlim e Londres.
Com suas referências em arte urbana, ele fez uma releitura dos ícones que fazem parte da identidade visual da Piatan. O trabalho continua dentro da sede, onde paredes estão recebendo cores e frases que representam o DNA da Piatan. “Mais do que uma pintura, este é um trabalho que fiz com muito amor pois a marca se alinha com os mesmos valores que eu tenho como artista, se importar com o ser humano e ter um compromisso com a preservação do meio ambiente”, elogiou.
Levar arte para empresas é uma das vertentes de sua atuação, uma vez que ele acredita em seu atributo nato de quebrar a rigidez dos espaços corporativos, trazer mais descontração e bem estar. Mas, entre suas pinturas de rua e em seu atelier em Goiânia, o artista também dedica tempo e energia fomentando projetos que inspiram jovens e novos artistas a se reconectarem com seu potencial criativo.
No ano passado o artista lançou em sua exposição Art Colors Experience, o primeiro fundo privado de investimento sociocultural e artístico em Goiás. Além disso, também mantém uma comunidade online chamada Mente Insider que dá suporte a pessoas que querem encontrar sua arte, viver como um artista e fazer do que ama um estilo de vida.
Toda essa intensidade de trabalho é desempenhada pelo artista em trânsito. Desde 2010, Homero assumiu o estilo nômade digital e já passou por 16 países. Viaja trabalhando pelo mundo e compartilha sua arte por onde passa. Mas é Goiânia, ele assegura, o seu destino intermitente, lugar de reabastecer suas energias antes de seguir para o próximo destino.
“Amo descobrir o mundo, mas sou ainda mais apaixonado por essa cidade, lugar onde está minha família e amigos, para onde quero contribuir com as referências que absorvo em minhas andanças e poder fazer diferença na vida de artistas que não acreditam ser artistas”, diz. (COMUNICAÇÃO SEM FRONTEIRAS )
