Santander Cultural lança RS Contemporâneo – Pensamentos Curatoriais

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O calendário de artes visuais do Santander Cultural inicia 2017 marcado por uma mudança emblemática em sua programação. A abertura ao público foi no dia 15 de março, a mostra RS Contemporâneo – Pensamentos Curatoriais e traz uma nova formatação ao projeto homônimo, centralizando as atenções da exposição no trabalho curatorial.

Iniciado em 2012, o projeto RS Contemporâneo estimula discussões culturais e artísticas, além de atender à permanente necessidade de inovação e criatividade. Até 2017, as cinco edições apresentaram dezoito artistas que trouxeram trabalhos bastante profícuos no meio cultural. Obras que foram observadas por curadores de fora de sua área geográfica de atuação e que, até então, não haviam se voltado às suas poéticas.

Este ano, o projeto recebe uma significativa mudança que está traduzida no subtítulo Pensamentos Curatoriais: trata-se da inversão e ampliação do discurso tradicional sobre mostras de arte. Acostumados a analisarmos uma exposição a partir das obras dos artistas, o Santander Cultural propõe um olhar sobre o trabalho do curador e elege a figura deste profissional para indicar o tema que deseja trabalhar.

“O Santander aposta no amadurecimento da iniciativa, que mantém a valorização de jovens nomes gaúchos com foco na originalidade e vanguarda da prática artística, incentivando assim a curiosidade e a inquietude pela inovação”, destaca Marcos Madureira, vice-presidente executivo de Comunicação, Marketing, Relações Institucionais e Sustentabilidade do Santander Brasil.

A primeira edição do RS Contemporâneo – Pensamentos Curatoriais tem curadoria de André Venzon com obras integrantes da coleção Justo Werlang, exclusivamente da artista Karin Lambrecht. No recorte de 103 trabalhos predominam pinturas, dos anos 80 até a fase mais recente da artista, e desenhos, além de três grandes instalações e mais de 60 documentos entre escritos de artista, esboços, estudos e aquarelas que revelam o processo de criação de Karin. A escolha de Venzon se dá pelo caráter incomum que o colecionador imprimiu às suas aquisições, direcionando-as especialmente para oito artistas: Iberê Camargo, Xico Stockinger, Siron Franco, Nelson Felix, Daniel Senise, Karin Lambrecht, Mauro Fuke e Felix Bressan. (Mariele Salgado)

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