The Libertines: Pós-Punk com Marquês de Sade

* por Paulo Fernandes para rockontro.org

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RELAÇÕES DE AMOR E ÓDIO

Centrada em Carl Barât e Pete Doherty, a banda inglesa The Libertines, que iniciou sua trajetória em 1997, ganhou notoriedade no início da década de 2000, tanto por sua música quanto pelos “barracos” internos. Seguindo a linha independente (ou se preferirem: indie rock) que foi buscar inspiração no pós-punk da virada dos 70/80, os Libertines conquistaram o público e a crítica da Grã Bretanha.

Pete e Carl

Pete e Carl

COM UMA “PEQUENA” AJUDA DE MICK JONES

Em sua primeuira fase, a banda gravou apenas 2 álbuns: “Up the Bracket” (2002) e o ótimo “The Libertines” (2004). Um aperitivo a mais a nos atiçar o interesse pelos Libertines é o fato de ambos os discos terem sido produzidos pela lenda vivaMick Jones, ex-guitarrista do Clash.

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Apesar do sucesso e da qualidade musical do grupo, internamente as coisas não andavam nada bem, desentendimentos entre os integrantes, principalmente divergências entre Barât e Doherty, agravados pelo vício de Pete, levaram ao encerramento das atividades em 2004.

Em 2010 o grupo se reuniu para algumas apresentações em festivais e, apesar de especulações sobre uma reunião, nada se concretizou na época. Em 2014 anunciaram seu retorno e o lançamento de mais um álbum – “Anthems for Doomed Youth” – que saiu em 2015.

INFLUÊNCIAS COMPLEMENTARES

É possível ouvir ecos de grandes bandas na música dos Libertines: Clash, Jam, Doors, Velvet Underground, Smiths e outras. Influências distintas trazidas pelos 2 fundadores e líderes.

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As letras das músicas tentam acompanhar, da mesma forma, as preferências literárias da dupla que incluem literatura inglesa dos séculos XVIII e XIX.

O nome Libertines (Libertinos) veio dos escritos do Marquês de Sade.

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