Conteúdo Comunicação / Marina Franco
Nos dias 27 e 29 de julho, tem espetáculo de Christiane Tricerri sobre a vida de Frida Kahlo e Caco Ciocler em reflexão a respeito do homem contemporâneo
O Sesc São Paulo promove desde maio a série Teatro #EmCasaComSesc, com a transmissão diferentes trabalhos cênicos, direto da casa dos artistas, sempre às segundas, quartas, sextas e domingos, às 21h30. A atriz Christiane Tricerri, na segunda-feira (27) e Caco Ciocler na quarta-feira (29).
Integrante do Teatro do Ornitorrinco desde 1985, a atriz Christiane Tricerri apresenta o espetáculo Frida Kahlo – Viva la Vida. O texto de Humberto Robles, considerado o maior dramaturgo mexicano vivo e o mais encenado no mundo, leva Frida Kahlo a um passeio por sua própria história. Enquanto prepara um jantar para seus convidados, vivos ou mortos, a pintora relembra os personagens que marcaram sua trajetória, como o pintor Diego Rivera, com quem foi casada; o revolucionário russo Leon Trótski, com quem teve um relacionamento amoroso, durante seu exílio no México.
Para a construção do texto, Robles entrevistou vários amigos de Frida Kahlo. Christiane Tricerri e Isadora Tricerri assinam a adaptação da peça para o Teatro #EmCasaComSesc. O espetáculo estreou em novembro do ano passado, no Sesc Pinheiros, sob direção de Cacá Rosset, do Teatro do Ornitorrinco.
O ator Caco Ciocler encena Medusa na quarta-feira, 29 de julho. O espetáculo faz parte do projeto Fluxorama, com direção de Monique Gardenberg e texto de Jô Bilac, composto por quatro peças curtas – Amanda, José Guilherme, Valquíria e Medusa. No texto, Caco Ciocler interpreta a tentativa desesperada de um homem de meditar em meio ao caos urbano. Ao tentar esvaziar a mente, a questão sobre o sentido na vida se coloca em seu caminho. A peça oferece uma reflexão, ora cômica, ora dramática, a respeito do homem contemporâneo e sua existência num mundo em aceleração.
Fluxorama é um projeto que surge de um processo de investigação da dramaturgia performativa e toma o ato de pensar como ponto de partida para a criação. A narrativa é constituída sob a ótica de personagens que vivenciam situações-limite, tornando-se reféns do fluxo de seus pensamentos e memórias, num curso ininterrupto de consciência.
A semana contará, ainda, com Fabiana Gugli, em Terra em Trânsito, espetáculo dirigido por Gerald Thomas, e Soraya Ravenle em Instabilidade Perpétua. Detalhes da programação de sexta e domingo serão divulgados ao longo da semana.
Cena Inquieta: a nova série documental do SescTV que investiga as formações, conceitos e trajetórias de grupos e artistas do teatro brasileiro
Além das lives no YouTube, o SescTV acaba de lançar uma série de documentários dedicados ao teatro: Cena Inquieta, com curadoria de Silvana Garcia e direção de Toni Venturi. A série é uma abrangente cartografia sobre a nova geração do teatro de grupo produzido no Brasil. Composta por 26 documentários de 55 minutos cada, o trabalho mapeou os mais importantes coletivos teatrais de São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Salvador e Recife.
São 48 companhias estáveis de teatro e mais 10 artistas solos que vem desenvolvendo trabalhos relevantes de experimentação de linguagem nos eixos do teatro negro, político e de gênero. Cada episódio apresenta dois grupos teatrais, alguns programas exibem também espetáculos solos de artistas que marcaram a cena nacional na última década, e um especialista (pesquisador, crítico ou jornalista) que comenta e contextualiza a cena ou proposta exibida.
A programação faz parte do projeto #Do13ao20 – (Re)Existência do Povo Negro, que faz alusão aos marcos do 13 de maio e do 20 de novembro, propõe diálogos sobre a condição social da população negra e objetiva reiterar os valores institucionais, bem como o reconhecimento das lutas, conquistas, manifestações e realidades do povo negro.
Para sintonizar o SescTV: Canal 128 da Oi TV ou consulte sua operadora. Assista também online em sesctv.org.br/aovivo. Siga o SescTV no twitter: http://twitter.com/sesctv E no facebook: https: facebook.com/sesctv.
Agenda Teatro #EmCasaComSesc até 31 de julho, 21h30
27/7, segunda: Christiane Tricerri em Frida Kahlo – Viva la Vida
29/7, quarta: Caco Ciocler em Medusa
31/7, sexta: Fabiana Gugli em Terra em Trânsito
02/8, domingo: Soraya Ravenle em Instabilidade Perpétua
Até aqui, o Teatro #EmCasaComSesc apresentou 41 espetáculos a uma audiência de mais de 190 mil visualizações. Já passaram pela série os artistas Celso Frateschi, interpretando, de sua autoria, Diana, Georgette Fadel em Terror e Miséria no Terceiro Milênio, de Bertolt Brecht, Sérgio Mamberti em Plínio Marcos, Um Homem do Caminho, Ester Laccava com Ossada, Jé Oliveira em Farinha com Açúcar ou Sobre a Sustança de Meninos e Homens, de sua autoria, Gustavo Gasparani em Ricardo III, de Shakespeare, Lavínia Pannunzio com Elizabeth Costello, Grace Passô, interpretando Frequência 20.20, Denise Weinberg em O Testamento de Maria, Ailton Graça com Solidão, Cacá Carvalho em O Carrinho de Mão in A Poltrona Escura, Bete Coelho interpretando Mãe Coragem, Gero Camilo em A Casa Amarela, Eduardo Mossri com Cartas Libanesas e Cláudia Missura em Paixões da Alma, Matheus Nachtergaele com seu Desconscerto, o ator pernambucano Dinho Lima Flor com o espetáculo Ledores no Breu, Jhonny Salaberg em Buraquinhos ou o vento é inimigo do Picumã, Cassio Scapin com Eu Não Dava Praquilo, Clara Carvalho em A Mais Forte, Rodrigo França na leitura de Contos Negreiros do Brasil, Mariana Lima com a peça SIM – Cérebro|Coração em conferência para a terra, Amanda Lyra em Quarto 19, Denise Fraga com Galileu e Eu – A Arte da Dúvida, Yara de Novaes com o monólogo Justa, Leonardo Netto em 3 Maneiras de Tocar no Assunto – O Homem com a Pedra na Mão, Lucelia Sergio em Engravidei, Pari Cavalos e Aprendi a Voar Sem Asas, Débora Falabella com O Amor e Outros Estranhos Rumores e Debora Lamm encenando Mata Teu Pai, Ondina Clais apresentou Katierina Ivânovna, Antônio e Rocco Pitanga em Embarque Imediato, Teuda Bara em Queria Teatro, Pascoal da Conceição em Os Malefícios do Tabaco, Renato Borghi com Meu Ser Ator, Irene Ravache em Alma Despejada, Felipe Oládélè na performance Fragmentos, Ana Cristina Colla trouxe o solo SerEstando Mulheres, Darson Ribeiro encenou O Homem que queria ser livro e Rodrigo Bolzan apresentou projeto b .
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