
a4&holofote comunicação / Mariana Ribeiro
Galeria apresenta ao público trabalhos de Alan Fontes, Daniel Mullen, Felipe Góes, Fernanda Figueiredo, Isabelle Borges, Mirela Cabral, Mundano, Rafaella Braga e Shizue Sakamoto, no evento realizado em São Paulo, entre os dias 06 e 10 de abril.
A Galeria Kogan Amaro participa da 18ª edição da SP-Arte, maior feira de arte do hemisfério sul, com obras dos artistas Mundano, Mirela Cabral, Shizue Sakamoto, Rafaella Braga, Felipe Góes, Fernanda Figueiredo, Daniel Mullen, Isabelle Borges, Alan Fontes e Paulo Lobo. A feira acontece entre os dias 06 e 10 de abril, no Pavilhão da Bienal – Parque Ibirapuera, o estande da galeria será o G8.
Nos trabalhos levados para a 18ª edição da SP-Arte, pluralidade. Telas de nove artistas que contemplam o calendário de exposições da Kogan Amaro São Paulo em 2022. Do mineiro Alan Fontes, obras da série Desconstruções #1 e #5, do pintor abstrato Daniel Mullen, que nasceu na Escócia, telas da série Interaction, Osmosis, entre outras. De Felipe Góes, artista paulistano, a galeria apresenta uma série de pinturas de paisagens, tema recorrente em seus trabalhos que não se baseiam em fotografias, com cores e traços marcantes. O artista ainda exibe a individual Ciclo Circadiano, na Galeria Kogan Amaro, até o dia 14 de maio.
A artista Fernanda Figueiredo é representada com suas telas coloridas onde brinca com formas geométricas, entre elas VOLPI/SACILOTTO/PAPE/LAUAND/
Outro artista levado ao pavilhão pela galeria é o paulistano Mundano, que acaba de apresentar a mostra Semana de Arte Mundana, na Kogan Amaro. Suas obras, de extremo cunho político, são conhecidas por utilizar lama da tragédia criminosa de Brumadinho, cinzas de queimadas no cerrado, na Amazônia, na Mata Atlântica e no Pantanal e óleo que atingiu as praias do Nordeste. Fechando a lista de artistas, da goiana Rafaella Braga, LALA, 2021 e Fronha de algodão, 2021, onde a artista mescla acrílica, spray, guache, entre outros elementos; e da paulista Shizue Sakamoto a série Sem título N. 133 e 153, 2021 — 2020.
A novidade para a ocasião é o lançamento da Kogan Amaro Digital Art Gallery. Ampliando sua área de operação, a galeria começa a atuar também com NFT, aproximando este universo de artistas, colecionadores, investidores e o grande público. A partir de agora, com uma curadoria específica, a Kogan Amaro Digital Art Gallery passa a oferecer ao mercado NTFs com o objetivo de simplificar as atividades nesta área e contribuir com a formação de novos públicos. Com esta iniciativa, a galeria, que tem unidades no Brasil (São Paulo) e na Suíça (Zurique), reforça sua atuação global, expandindo seu alcance e facilitando as operações das carteiras digitais.
Sobre os artistas
Alan Fontes
É Mestre em Artes Visuais pela Universidade Federal de Minas Gerais. Atua como artista, pesquisador e professor efetivo de pintura na Escola de Belas Artes da Universidade Federal de Minas Gerais. Integra o grupo de pesquisa em Artes Diagrama. Suas principais exposições e projetos individuais foram Black House, na Volta NY em Nova Iorque (2018); The Book of the Wind, na Galeria Emma Thomas (atual Kogan Amaro), Nova Iorque (2016); Poéticas de uma Paisagem — Memória em Mutação, no Centro Cultural Banco do Brasil, Rio de Janeiro (2016); A Casa, no Paço das Artes, São Paulo (2007). Participou de mostras coletivas como: Casa Carioca no MAR, Rio de Janeiro (2021), O que Emana da Água na Galeria Carbono, São Paulo (2019); Os Desígnios da Arte Contemporânea no Brasil no MAC USP, São Paulo (2017); A Luz que Vela o Corpo é a Mesma que Revela a Tela na Caixa Cultural, Rio de Janeiro (2017); Ao Amor do Público I, no Museu de Arte do Rio, Rio de Janeiro (2016); Mostra Bolsa Pampulha do MAP, Museu de Arte da Pampulha, Belo Horizonte (2014) e Premiados FOCO Feira Internacional Art Rio, Rio de Janeiro (2013).
Daniel Mullen
O pintor abstrato Daniel Mullen nasceu em Glasgow, na Escócia, em 1985. Formou-se em 2011 na Gerrit Rietveld Academy, em Amsterdam, cidade onde reside atualmente. Mullen já teve seus trabalhos expostos em Londres, Vancouver, Nova York e, recentemente, realizou sua primeira exposição no Direktorenhaus Museum, em Berlim. O ponto de partida de Mullen é a paixão pela arquitetura e construção de espaços, o que mais o fascina é criar ambientes e, na sequência, esvaziá-los. Produz perspectivas e jogos de ilusão de ótica que ocorrem entre a combinação da pigmentação e da geometria.
Felipe Góes
Felipe Góes (1983) é formado em arquitetura. Trabalha com pintura e busca discutir a produção e a percepção de imagens na contemporaneidade. Realizou exposições individuais em espaços como Instituto Moreira Salles (Poços de Caldas, 2017), Phoenix Institute of Contemporary Art (Arizona, EUA, 2014), Museu de Arte de Goiânia (Goiânia, 2012) e Usina do Gasômetro (Porto Alegre, 2012). Sua obra já esteve em coletivas como Utopia de colecionar o pluralismo da arte (Fundação Marcos Amaro, Itu, 2019), Mapping Spaces (Kentler International Drawing Space, New York, EUA, 2016), 2ª Bienal Internacional de Asunción (Assunção, Paraguai, 2017). O artista ainda participou de residências artísticas em SVA (School of Visual Arts) Online Artist Residency, (Nova York, EUA, 2021), Phoenix Institute of Contemporary Art (Arizona, EUA, 2014) e Instituto Sacatar (Itaparica, BA, 2012).
Fernanda Figueiredo
Fernanda Figueiredo estudou Arquitetura e Urbanismo na Universidade Presbiteriana Mackenzie e Artes Visuais na Fundação Armando Álvares Penteado em São Paulo. A partir de 2005 trabalhou ativamente em uma dupla colaborativa em São Paulo, sendo o desenho e a pintura os meios que melhor refletem sua produção artística. Desde então, recebeu diversos prêmios, entre eles o Programa Rede Nacional Funarte de Artes Visuais, Goldrausch Künstlerinnenprojekt Stipendium do Berliner Senat e Europäischen Sozialfonds, e Jakob und Emma Windler-Stiftung para uma residência artística na Suíça em 2021. Possui obras em coleções particulares e na coleção do Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro.
Isabelle Borges
Isabelle Borges nasceu em Salvador, em 1966. Entre 1985 1987, estudou Ciências Sociais na Universidade de Brasília. Entre 1988 e 1992 morou no Rio de Janeiro, onde estudou na Escola Visual do Parque Lage e teve como professores Beatriz Milhazes, Daniel Senise, Charles Watson, entre outros. Em 1993 imigrou para a Alemanha, morou inicialmente em Colônia e trabalhou como assistente de atelier de Antonio Dias e da artista americana Jack Ox, que realizava um trabalho de pesquisa sobre Kurt Schwitters, artista dadaísta alemão. O contato com o trabalho de Schwitters teve forte influência no trabalho de Isabelle Borges, principalmente em suas séries de colagem. Entre 1996 e 1997 trabalhou como assistente de Sigmar Polke. Estudou na academia de Arte de Düsseldorf. No final de 1997, mudou-se para Berlim.
Mirela Cabral
Mirela Cabral nasceu na cidade de Salvador — Bahia em 1992. Vive e trabalha na cidade de São Paulo (SP), onde se formou bacharel em Comunicação Social com Habilitação em Cinema pela Fundação Alvares Penteado/FAAP. Investiga representações figurativas e abstratas a partir de imagens cotidianas e de sua memória, e de desenhos de observação feitos em seus diários. Mirela interage, manipula e questiona linhas, formas e texturas entre a pintura, o desenho e o bordado como suas principais mídias.
Mundano
Utilizando a arte para marcar seu posicionamento social, ambiental e político, o paulistano Mundano há mais de 15 anos exerce efetivamente o artivismo como ferramenta de transformação social. Defensor de causas ambientais e dos direitos humanos universais, fundou, em 2012, a ONG Pimp My Carroça, e o aplicativo Cataki, ambos voltados para a conexão entre geradores de resíduos e os catadores de material reciclável. O resultado do seu trabalho abriu portas para replicar essas ações artivistas mundo afora – mais de 20 países visitados realizando murais, exposições, graffiti, palestras, parcerias e integrando programas globais como o TED Fellows. Nos últimos anos, vem desenvolvendo uma intensa pesquisa de materiais, coletando resíduos dos maiores crimes ambientais da história do país, criando, assim, seus próprios insumos a partir desses dejetos: lama tóxica, cinzas das queimadas das florestas e óleo derramado nas praias do nordeste. Esses resíduos se transformam em obras de denúncia, seja por meio do graffiti, em esculturas, telas ou nas empenas de prédios. Sua última obra, com mais de 1.000m2, homenageia os brigadistas das florestas que apagam os incêndios criminosos — em uma releitura da obra “O Lavrador de Café” de Cândido Portinari, Mundano usa cinzas das queimadas de 4 biomas brasileiros: Floresta Amazônica, Mata Atlântica, Cerrado e Pantanal para criar essa gigantesca pintura como um símbolo contra o desmatamento ilegal.
Rafaella Braga
Rafaella nasceu em Goiânia, Brasil, 1998. Começou a traçar seu próprio caminho nas artes através do graffiti e depois se descobriu na pintura, explorando-a livremente e sem qualquer pré-concepção. Ela tem desenvolvido e materializado suas ideias principalmente em telas de grande porte, que podem ocupar paredes inteiras, revelando um método de trabalho fisicamente intenso. Usando a tela como diário, sua prática tem o corpo como matéria-prima, investigando o próprio delineado por suas vulnerabilidades e segredos, e gira em torno da interação entre realidade e fantasia, identidade e tempo, oferecendo uma alternativa onírica à realidade. A artista vem desenvolvendo projetos próprios, em colaboração com iniciativas internacionais como exposições coletivas. Rafaella Braga atualmente vive e trabalha em Berlim.
Shizue Sakamoto
Trabalha com pintura e realiza uma pesquisa delicada de cores. Investiga a transitoriedade na relação entre as cores, e entre a pintura e o observador que se revelam diante de um olhar distante da celeridade. Participou do curso “Pintura: Prática e Reflexão” com Paulo Pasta, “Processo Criativo” com Charles Watson no Instituto Tomie Ohtake e “História da Arte” com Rodrigo Naves. Realizou exposições individuais na Galeria Kogan Amaro (SP, 2020), Galeria Tato (SP, 2017) e Galeria Deco (SP, 2011). Participou das exposições coletivas, Novas Representações (Galeria Kogan Amaro, 2019), Coletiva (Auroras, SP, 2018); PMG (Galeria Tato, SP, 2017); 3° Salão de Arte Contemporânea de Ponta Grossa (Paraná, 2016); 46° Salão de Arte Contemporânea de Piracicaba (Piracicaba, 2014), “Marcas do Tempo”(Galeria Deco, SP, 2012), “Vestígio Para o Futuro, Vestígios de 30 Anos” (Galeria Deco, SP, 2012), Grande Exposição de Artes Bunkyo (SP, 2010).
Sobre a Galeria Kogan Amaro
Localizada nas cidades mais populosas do Brasil e da Suíça, as unidades da galeria Kogan Amaro no bairro dos Jardins, em São Paulo, e na Rämistrasse, coração cultural de Zurique, têm como norte a diversidade de curadoria e público: com portfólio composto por artistas de carreira sólida, consagrados internacionalmente, e também emergentes que já se posicionam no mercado de arte como promessas do amanhã. Sob gestão da pianista clássica Ksenia Kogan Amaro e do empresário, mecenas e artista visual Marcos Amaro, a galeria joga luz à arte contemporânea com esmero ímpar e integra as principais feiras de arte do mundo.
Serviço:
Galeria Kogan Amaro na SP-Arte 2022
Local: Pavilhão da Bienal
Abertura: quarta-feira, 06 de abril
Período expositivo: 06 a 10 de abril
Horário: No ato da compra do ingresso para a SP-Arte, deverá ser agendada a data da visita e horário.
Endereço: Parque Ibirapuera — Av. Pedro Álvares Cabral, s/nº — Portão 3 — Vila Mariana, São Paulo, SP