Patricia Finotti

 Yasmine de Paiva Eliel

O Hospital Estadual e Maternidade Nossa Senhora de Lourdes (HEMNSL) promoveu, no dia 14 de março, mais um encontro entre sua Comissão Interna de Humanização e a Coordenação de Humanização da Secretaria de Estado da Saúde de Goiás (SES-GO). Com o tema “acolhimento”, a reunião foi conduzida pela coordenadora da SES-GO, Salette Batista Paulino, que trouxe para os dirigentes do HEMNSL pontos de discussão para potencializar a qualidade de acolhimento ao próximo dentro da unidade.

Durante a reunião, Salette Paulino falou sobre a importância de conhecer o próximo, criando vínculos, proporcionando uma escuta ativa e demonstrando total atenção para aquele que precisa ser acolhido. Segundo ela, essas habilidades são alguns dos pilares essenciais para um atendimento de qualidade. “Ter uma comunicação verbal, visual e gestual com total empatia com o usuário que chega ao HEMNSL é fundamental para quem vai recebê-lo. Não é apenas atender e liberar. É saber enxergar a pessoa como um todo, não apenas a enfermidade dela. É buscar conhecer as necessidades do ser humano que está ali na sua frente”, destacou Salette.

A realidade mostra que muitas gestantes chegam a uma maternidade sem saber dizer o que realmente desejam. É neste momento que o Serviço Social tem um papel fundamental no acolhimento resolutivo, sendo eficaz com aquela mulher frágil que chega ao hospital pedindo ajuda. “Já fizemos muitos atendimentos a pacientes que não estavam passando mal, mas que queriam ser ouvidas, enxergadas, desabafando seus problemas. Nós temos consciência do limite que temos com elas e nos comprometemos a ajudá-las”, lembrou a coordenadora do Serviço Social, Lourdes Maria.

A coordenadora de Humanização da SES-GO, ainda falou sobre os benefícios e as condições ideais para realizar o planejamento de acolhimento a ser seguido pela unidade de saúde, evidenciando a construção coletiva de processos com o envolvimento de todos os setores; criação de indicadores; ampliação do coletivo para as rodas de conversa; mapeamento de fluxos; participação das equipes multidisciplinares; e a articulação da atenção de saúde. “Com a aplicação desse planejamento, vocês verão os ganhos que terão”, finalizou Salette Paulino.

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