Patricia Finotti

“Hamlet” levou cinco prêmios, incluindo melhor filme e direção (crédito: Edison Vara/Agência Pressphoto)
Isidoro B. Guggiana

Produção recebeu os prêmios de Melhor Filme, Direção, Ator, Fotografia e Montagem na mostra gaúcha do 51° Festival de Cinema de Gramado

O cineasta bajeense Zeca Brito, recebeu na noite do dia 19 de agosto, os Kikitos de Melhor Filme, Direção e Fotografia (dividida com Bruno Polidoro, Joba Migliorin e Lívia Pasqual) por seu 8º longa-metragem, “Hamlet”, no 51° Festival de Cinema de Gramado, na mostra de longas gaúchos. O filme também conquistou as estatuetas de Melhor Ator, para Fredericco Restori, Montagem (Jardel Machado Hermes).

“Este é o prêmio mais importante do cinema brasileiro”, destacou Zeca Brito. “Quero dedicar aos meus colegas diretores e ao meu pai, Sapiran Brito, que é diretor de teatro, foi assistente de direção do de Teixeirinha, e minha mãe, que é atriz e diretora de teatro, Marilu da Luz, que estão em Bagé”, agradeceu. E destacou que o filme serve para “mostrar para a sociedade que o modelo das grades não é o que serve para as salas de aula”.

A produção rodada em abril de 2016 em Porto Alegre traz em seu elenco o crítico a ator Jean-Claude Bernardet e uma participação especial da ex-presidenta Dilma Rousseff. O diretor também assina produção (junto com Clarissa Virmond, Frederico Ruas e Tyrell Spencer) e roteiro (dividido com Ruas).  

O longa teve sua primeira exibição pública na Mostra de São Paulo e mais recentemente passou pelo Festival Guarnicê no Maranhão. Recentemente, o filme conquistou Menção Honrosa no festival português Cine Marginal.

Em meio ao caos político no Brasil de 2016, os estudantes secundaristas se unem aos movimentos sociais e tomam as ruas em protestos. Testemunhando um golpe de estado, o Jovem Hamlet (Fredericco Restori) tem de enfrentar seus maiores fantasmas, sua transformação em adulto e seu lugar na sociedade. 

“Hamlet” é uma produção da Anti Filmes, com coprodução da Galo de Briga Filmes.

Sinopse

Em meio ao caos político no Brasil de 2016, os estudantes secundaristas se unem aos movimentos sociais, tomam as ruas em passeatas, protestos e reivindicações. Cobram o fim da desigualdade e denunciam manobras políticas. Diante de um iminente golpe de estado, o Jovem Hamlet tem de enfrentar seus maiores fantasmas, sua transformação em adulto e seu lugar na sociedade. Agir ou não agir? Enquanto as bombas explodem, o coração entra em chamas, o mundo exterior em ruínas e por dentro a construção da cidadania e a chegada da maturidade. Ser ou não ser?

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