Patricia Finotti

(divulgação)

Jornalismo Basileu França

Principal evento de Dança do mundo tem edição virtual em 2021

                O Prix de Lausanne, maior evento competitivo de Dança do mundo, que apresenta bailarinos de diversas nacionalidades, teve início nesta segunda-feira (01) e segue até o dia 08 de fevereiro de 2021, em Montreux, na Suíça. Na ocasião, a Dança da Escola do Futuro de Goiás em Artes Basileu França tem como representante o bailarino João Felipe Santana, de 17 anos, que teve como ensaiadores Olga Dolganova, Simone Malta, Carol Segurado, Ana Maria Campos, Fabiano Lima, os fisioterapeutas Marcus Bastos e Patrícia Vieira e a nutricionista Janaína Macedo.

                Simone Malta, Coordenadora da área de Dança, é uma das figuras mais respeitadas no Brasil pela formação em bailarinos clássicos. No ano de 2020, totalmente atípico para o desenvolvimento das atividades relacionadas aos bailarinos, a profissional se deparou com diversas dificuldades, preparando-se e adaptando-se às novas circunstâncias. Com talento e disposição, criou alternativas e conseguiu seguir adiante com seus propósitos na formação dos alunos, sempre orientando as atividades virtuais que, graças à disciplina desses alunos, foi adquirida junto à convivência com as mestras e outros professores.

                Neste ano, em virtude da pandemia de Covid-19, o Prix de Lausanne fará transmissões on-line e gratuitas das apresentações. Ao todo, foram inscritos 399 candidatos, de 43 países. A escolha criteriosa desses candidatos foi feita por meio de vídeo seleção e o júri, composto por nove profissionais do universo da Dança, selecionou 82 bailarinos, sendo 52 meninas e 30 meninos, de 20 países diferentes. Além de João Felipe Santana, mais sete bailarinos naturais da América Latina foram selecionados e representarão a referida região do continente Americano no festival.

          Como tradição, a Dança do Basileu França conta com o apoio e promoção do Governo do Estado de Goiás. Dessa forma, jovens bailarinos vão sendo lapidados para grandes participações.

                Simone Malta destaca que no desafiador ano de 2020 houve muita reafirmação sobre a importância de cada profissional, especialmente em relação ao futuro. “O coração ficou inúmeras vezes apertado com as limitações e distanciamentos do palco e das calorosas relações entre bailarinos, professores, equipe técnica, entre outros. Mas, sempre acreditei que dia após dia sairíamos dessa crise. É o que ainda acredito e me empenho a motivar meus alunos para que pensem e que ajam de forma positiva junto às limitações”, comenta.

                De acordo com a profissional, é um imenso orgulho saber que estão trilhando o caminho certo e que todas as aulas, ensaios e metodologia aplicada na Escola estão dando frutos. “Trabalhamos muito para poder colocar nossos alunos aptos a serem aprovados nas melhores escolas e cias de Dança do mundo. É um alívio saber que eles vão realizar o sonho de se profissionalizar, de dançar pelo mundo e de poder viver de arte. Para o Estado é a realização de um trabalho bem feito e a certeza de poder inserir o jovem no mercado de trabalho. Para a nossa Escola, é a importância de saber que os projetos Basileu França e o Bolsa Artista estão no caminho certo, além de expandir fronteiras para o mercado no exterior e de ser reconhecido como uma das melhores escolas de formação do Brasil! E para o Brasil, é a expansão de mercado, o crescimento e valorização da cultura!”, avalia.

Trajetória

                João Felipe Santana conta que iniciou no balé aos 13 anos de idade, em Uberlândia (MG). Na época, seu professor, Jhonatan Machado Rios, procurou por Simone Malta, a fim de que o jovem continuasse se aprimorando, em Goiânia.

             Aos 14 anos, João Felipe se mudou para a capital goianiense. “Cheguei no Basileu França em 2017 com grandes expectativas, mas também um pouco amedrontado pelo fato de ser algo novo. Porém tive fácil adaptação e cada dia mais fui me esforçando e me aprimorando nas aulas. Acredito que o sonho de qualquer bailarino é participar do Prix de Lausanne e esse sempre foi meu sonho. Com tantas pessoas do Basileu França que já foram para o Prix, e ao ver todos sendo tão bem preparados, quis sentir um pouco dessa energia. E, me esforçando cada vez mais, tive esse resultado tão gratificante”, revela.

                As expectativas de João Felipe para a competição são as melhores. “Espero poder realmente mostrar minha dança e ganhar uma bolsa para que eu continue minha carreira no exterior”, comenta. E para aqueles que almejam participações tão importantes como essa, o jovem aconselha: “Acredite em Deus e em seus sonhos! Trabalhe, se esforce e agradeça sempre!”.   

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