Novo perfume da criadora Leonora Rocha Lima Nogueira, é inspirado em seu filho e será lançado a partir das 9 horas, na Calu.
Não havia regras, embora o protocolo fosse quase sempre o mesmo. Bem cedo, a mãe acolhia o pequeno filho no colo, para o café-da-manhã. A experiência era sensitiva e incluía dedos lambuzados de mel e frutas somados, claro, ao indefectível cheiro de criança que acabara de sair da cama. A cada novo dia, a profusão de sabores e aromas inspirava Leonora Rocha Lima Nogueira a desenhar seu novo perfume. Um ano depois, Eau de Davi está pronto e será lançado no próximo sábado, 27 de junho, a partir das 9 horas, na Calu.
Eau de Davi possui fragrância delicada e refrescante, que combina lavanda com mel, flores, cedro e sândalo, transmitindo uma agradável sensação de leveza. O resultado, redondo, funciona para crianças e adultos. “Pensei em um conceito que não fosse exclusivamente infantil, mas unissex e apropriado para toda a família, em qualquer idade”, explica Leonora, criadora do perfume quase homônimo Eau de Leonora, introduzido no mercado nacional de perfumes há cerca de um ano.
Processo de criação – Os testes foram intensivos. “Queria um perfume que traduzisse a personalidade de Davi, uma criança saudável e leve, que canta e brinca o dia todo”. As primeiras versões não a agradaram. “Não era o cheiro do meu filho”. Dezenas de tentativas depois, quando a fórmula foi aprovada, lá estava Eau de Davi, pronto para ser integrado ao rol das boas lavandas brasileiras. Em tempo: todas a versões foram testadas no próprio Davi.
Leonora é designer de joias, com formação no L’Institut Supérieur des Arts Appliqués (Lisaa), em Paris. Há dois anos, cria perfumes que, faz questão de frisar, têm histórias reais. Mas ela não pretende parar por aí. Já estão em processo de criação dois novos rótulos, um voltado para o público masculino e outro para ambientes. Todos, vale frisar, levam a lavanda como principal ingrediente. “Ela é versátil: pode ser sedutora, tranquilizante e revigorante. Basta combiná-la com as notas certas”, finaliza. (Andrea Regis)