Patricia Finotti

(crédito: Yasmine de Paiva Eliel)
Bastidores Comunicação / Yasmine de Paiva Eliel 

Iniciativa em parceria com voluntários gera momentos de bem-estar e quebra rotina na unidade estadual de saúde

O Hospital Estadual de Aparecida de Goiânia Cairo Louzada (Heapa), por meio de sua Comissão de Humanização, promoveu na tarde de ontem (20/11), mais uma edição do projeto itinerante “Sons que Curam”, que utiliza a música como complemento terapêutico, percorrendo enfermarias, Unidade de Terapia Intensiva e áreas administrativas do hospital, levando música para os pacientes, acompanhantes e colaboradores.

Desta vez, o músico Nelson Chileno chamou a atenção do público por onde passou, apresentando canções dos mais variados ritmos, da MPB ao Gospel, incluindo grandes sucessos internacionais. Com seu violino na mão, alternando com suas flautas pan feitas de bambu, o estilo de música clássica com a sul-americana trouxe alegria e descontração em cada enfermaria.

“Eu deixei os pacientes bem à vontade para escolher o que queriam ouvir. Tive muitos pedidos de músicas gospel, mas também pediram bastante sertanejo, que é o que eles gostam muito. Gostei demais de participar desse projeto”, disse Nelson, que integra o projeto “CRD Leva a Música até Você”, em parceria com o centro de medicina diagnóstica CRD, que mantém grupos voluntários que fazem apresentações em hospitais públicos.

Sons que Curam – O principal objetivo desta iniciativa é proporcionar momentos de alegria, descontração, solidariedade e conforto através da música, reduzindo o estresse e quebrando a rotina de dor e ansiedade de pacientes e familiares. As pacientes Maria Francisca Araújo Pinheiro e Alaides Fernandes Silva aprovaram a apresentação do músico.

“Eu achei muito bonito ele tocando o violino, mexeu bastante comigo. Parabéns pelo talento”, disse Maria. “Nossa, eu gostei demais quando ele tocou o hino, tocou fundo no meu coração. Isso ajuda muito a me distrair, porque ficar no hospital por muito tempo é chato né? Mas essas ações são boas para manter a nossa fé e nosso ânimo até ir embora pra casa”, detalhou dona Alaides, que está na unidade há cinco dias.

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