Patricia Finotti

Eles servem de assento extra, amparo a copos, mesa de centro e apoio às pernas 

FOTO 2 - No canto de leitura da Biblioteca, o pufe arremata o conforto - Crédito Yasmine de Paiva

Os pufes são peças versáteis, bonitas e práticas na decoração de qualquer ambiente da casa. Tradicionais ou modernos, essas peças são funcionais e contribuem na organização de revistas ou porta-trecos quando utilizados como baú, além de garantirem um toque divertido à decoração. Para completar os atributos, o objeto, disponível em diversos tipos de materiais, ainda não pesa no bolso da família.

Eles surgiram no século XIX, trazendo descontração e irreverência às casas. Confortável e prático, o pufe acabou com a hegemonia dos pequenos bancos e entrou para o mercado de decoração com força total. Hoje em dia é uma peça garantida no ranking do mobiliário.  À mostra ou guardados embaixo de mesas de centro e aparadores, eles garantem a versatilidade, a praticidade sem perder o charme. São simplesmente irresistíveis.

Quadrados, redondos, retangulares ou em formas geométricas, os pufes ganharam design e assumiram posições privilegiadas em ambientes como sala de estar, varandas, escritórios e quartos. Mas podem ser utilizados em qualquer ambiente da casa, pois eles se integram com facilidade ao restante da mobília. Na hora de receber uma visita, eles logo servem de assento extra ou como apoio na hora de servir. Em momentos de descanso da família, nada mais gostoso que colocar os pés sobre um macio exemplar. Nessas funções, eles ficaram conhecidos como banquetas.

Os pufes que não tem espaldar ou braço podem ser estofados em couro (natural e sintético), tecidos reaproveitados (utilizando-se da técnica de patchwork), chita, chinile, corda, seda, ultrassued, vinil ou podem até ser customizados. Em geral, as peças ganham pés curtos ou recebem os disputados rodízios, e podem ser estruturadas em qualquer tipo de material, inclusive em ripas, bambu ou madeira.

Alguns modelos – os mais clássicos – são revestidos com crochês e com pés cobertos com franjas e tecidos. Os contemporâneos são marcados por linhas retas e formas avantajadas. Fáceis de serem transportados para qualquer lugar, os pufes são peças estratégicas, pois permitem a quem estiver sentado nelas voltar-se para qualquer direção.

Na Casa Cor Goiás 2016, os mais variados tipos de pufes estão expostos em diversos ambientes, como no Lounge…20…30… Os bancos acolchoados azul e branco dão o tom do espaço, ora sendo assento, ora mesa de apoio. A proposta interessante da designer Meire Santos, responsável pelo projeto, mescla arte, beleza e inteligência no mesmo local, agradando os olhos de quem passa por ali.

Os pufes também são marcas dos cantinhos de leitura, local que requer aconchego e intimidade. A ideia é simples: Uma boa cadeira, um pufe para apoiar os pés e luz pontual. Na biblioteca projetada por Cláudia Zuppani, os espaços para leitura vão muito além do conforto, são acolhedores e convidativos, impossível não passar um tempo por ali.

No loft 50 tons urbanos de Giovanni Borges, o pufe se faz, mais uma vez, uma peça eclética. Posicionado entre o sofá e a televisão, o adorno ganha status de mesa de centro com a possibilidade de ser transformado em apoio para os pés ou até mesmo assento extra quando o número de convidados ultrapassa o limite que comporta o sofá.  (Imprensa Casa Cor Goiás)

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