Patricia Finotti

Em edição de Natal, projeto reúne seis bandas na Monkey Goiânia, com direito a comemoração especial de aniversário de Besthöven e HC-137, que celebram 28 e 30 anos de história, respectivamente

Neste sábado (22), a Monkey Goiânia apresenta a edição especial de Natal do projeto Noise Not Music, a partir das 20 horas. O ingresso custa R$ 10,00 até às 23 horas. A noite contará com a apresentação de seis bandas: Gerações Perdidas, Desastre, Sociofobia, Death From Above, Besthöven (comemorando 28 anos) e HC-137 (comemorando 30 anos). Para embalar a noite, a casa oferece a sua já famosa dobradinha de caipirinha, cozumel e catuaba até meia-noite.

HC-137

Falar que eles contabilizam 30 anos de história revela a idade desse trio que, à época da criação da banda, eram apenas garotos. Precursora do movimento punk rock em Goiânia, a HC-137 tem seu nome inspirado no acidente radiológico com o césio-137. Formada atualmente por Flávio Diniz (baixo), Luciano Xavier (guitarra) e Aurélio Dias (bateria), membros que não participaram da fundação original da banda, que teve seu início com Cláudio Antônio de Castro, em 1988 (falecido em 1998). Flávio é o integrante atual mais antigo da HC, pois pertenceu a sua segunda formação (1989 – 1990). Aurélio e Luciano entraram juntos em 1991.

Besthöven

Nascida no Gama (DF), em 1990, tem forte influência, sobretudo, de bandas suecas e japonesas dos anos 1980. Dentre as principais referências da Besthöven estão a Anti Cimex, Crow Disclose, Shitlickers, Fear of War, Crude e Battle of Disarm. Seus quase 30 anos de história proporcionaram a criação de um vasto legado, são cerca de 50 discos, a maioria lançada no exterior, em países como Japão, Estados Unidos, México, Malásia, Indonésia, Peru, Venezuela, Canadá e por quase toda a Europa.

Desastre

A banda fez os primeiros ensaios em 1996, tendo gravado seu primeiro demo-tape em 1997. “Desde então, a banda teve umas seis formações diferentes, e apenas uma não deixou nenhum registro de estúdio”, conta o vocalista Wil. Além dele, formam a Desastre: Paulin (guitarra), Fernando (baixo) e Urbano (bateria). Musicalmente, a banda é influenciada por tudo O que escutam, “mas não nos prendemos a rótulos”, conta Wil. “De forma mais direta, nosso som tem referências de bandas de punk e metal da cena mundial. Talvez, o metal/ punk seja uma definição possível para nossa música, ou seja, vamos em um crossover de estilos”, define o vocalista.

Sociofobia

Formada em 2003, quando quatro amigos se reuniram para fazer um som áspero e agressivo, influenciados por bandas de Metal e Punk. “Nunca pretendemos rotular nossa música, mas muita gente nos denomina como Crossover e Trash Metal Punk”, conta Cláudio Bones, guitarrista e vocalista da Sociofobia. Além dele, compõem a banda: Fabiano Arruda (Bateria) e Fernando Borges (Baixo).

Death From Above

Banda originária de Goiânia qur surgiu no início de 2006. Formada inicialmente por Glauco Mingau (guitarra e vocal), Thiago Dantas (baixo) e Hassan (bateria), já sofreu várias alterações e hoje conta Tiago Slake na bateria e Victor Caetano no baixo, sendo Mingau o único remanescente da formação original. A Death From Above é uma banda Punk Hardcore que, apesar de ter tido início com forte influência da inglesa Discharge, hoje, traz várias outras bandas como inspiração: The Varukers, Anti Cimex, Armagedom, Lobotomia, Disclose, Amebix, Anti Sect, Poison Idea, Final Conflict, Rattus, GBH, MOB 47 e Discard são algumas delas.

Gerações Perdidas

Criada no início de 2010, com Matheus (vocal), Paulin (baixo), Diego (guitarra) e Smigol (bateria), teve seus primeiros ensaios em um galpão de fábrica nos arredores do bairro Vila Nova, em Goiânia. Apesar de ter sido iniciada neste bairro, seus integrantes são, na verdade, do subúrbio da Zona Noroeste da cidade e, justamente por isso, suas letras refletem o seu dia-a-dia revoltante, retratando o extermínio da juventude na periferia. A crítica a situação político-econômica do país é corriqueira em suas canções. Mas não há somente crítica na Gerações Perdidas, há, também, perspectiva de superação ao sistema, com temas que falam – e impulsionam – a necessidade de organizações sociais autônomas que combatam a exploração do homem, o massacre dos povos indígenas, o militarismo, as guerras, o extermínio da juventude, a devastação do meio ambiente e manipulação da grande mídia. Atualmente, a banda mantém a formação original, com exceção da bateria, que tem, no lugar de Smigol, Fred (ex-Dejeto HxCx e ex-Vítimas da Injustiça). (OlhO Comunicação)

 

Serviço

Noise not music Vol.5 – Edição especial de Natal

Data: 22/12 (sábado)

Horário: 20h

Local: Monkey Goiânia (Rua 242 nº 222, Setor Leste Universitário – Goiânia)

Contato: (62) 99253-3332

Entrada: R$ 10 (até as 23h)

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