Patricia Finotti

(crédito: João Lúcio)

João Lúcio

 

A Universidade Federal de Goiás (UFG) será o palco do Seminário Internacional REpatri –Coleções, Formas de Repatriação e Cidadania Patrimonial, que acontecerá nos dias 25, 26 e 27 de junho de 2025. O evento será realizado na Sala de Exposições de Curta Duração Irmhild Wust do Museu Antropológico (UFG) e abordará temas cruciais relacionados a acervos, processos de repatriação e o conceito de cidadania patrimonial.

A organização do seminário é do Museu Antropológico (MA/UFG) e conta com a participação do Programa de Pós-Graduação em Antropologia Social (PPGAS/UFG), do Núcleo Interdisciplinar de Pesquisa, Ensino e Extensão em Direitos Humanos (NDH/UFG), da Faculdade de Ciências Sociais (FCS/UFG), do Núcleo Takinahaky (UFG), da Escola de Música e Artes Cênicas (EMAC/UFG), do Núcleo Interdisciplinar de Patrimônios, Artes e Memórias (Nipam/UFG), da Pró-Reitoria de Extensão e Cultura (PROEC/UFG) e da Pró-Reitoria de Pesquisa e Inovação (PRPI/UFG), indicando um enfoque interdisciplinar nas discussões.

Participantes de diversas instituições nacionais e internacionais, como o Museum of Anthropology (MOA) no Canadá, Ilê Omolu Oxum (RJ), Museu Nacional/UFRJ, FUNAI/MPI, Museum of Ethnology na Alemanha, IPHAN/GO, Institut de Recherche pour le Développement em Paris, MAE-USP, British Museum (SDCELAR), Comunidade Nativa de Cashiriari no Peru e Museu Paraense Emílio Goeldi, contribuirão para as discussões, trazendo diferentes perspectivas sobre as coleções, a repatriação e a relevância do patrimônio cultural.

O evento conta com apoio da Associação Brasileira de Antropologia (ABA), do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) e da Embaixada da Alemanha no Brasil, além de financiamento da Fundação de Amparo à Pesquisa no Estado de Goiás (FAPEG), da Fundação de Apoio à Pesquisa (Funape), da Fundação RTVE e da Adufg Sindicato.

A programação dos três dias prevê uma série de atividades, incluindo apresentações artísticas, mesas redondas, conferências e momentos para interação. Entre os tópicos que serão debatidos, destacam-se: Códigos ocultos das iconografias Tupinambá; Restituição e o irreparável – o debate da restituição museal na arte contemporânea; Conferência de Abertura: Acervo Nosso Sagrado; Memória, território e identidade Tapuia do Carretão; Pesquisa e curadoria indígena Guarani Kaiowá no Museu Nacional; Visão geral e perspectivas das coleções sul-americanas do Museu Etnológico de Berlim; Arqueologia e a restituição da história territorial dos Iny/Karajá no médio Araguaia; Exumação das coleções organológicas do Museu Nacional (RJ); Desafios da pesquisa intercultural e oportunidades para o museu; Encontrando Mestre Vitalino: presente, passado e futuro nas cerâmicas populares do Museu Nacional (RJ); Abordagens e elaborações para a política de gestão de acervo museológico; Direito à memória, soberania, reconciliação e paz: lições da América Latina sobre o papel dos museus e suas coleções; Lutas pelo território matsigenka: extrativismos na Amazônia cusquenha; Conferência de encerramento: Museus: territórios de novos sentidos e conectividade.

O seminário promete ser um espaço fundamental para o debate acadêmico e social sobre a importância das coleções, as diferentes formas de repatriação e a construção da cidadania patrimonial.

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