Arte e ativismo no universo feminino e indígena

OlhO Comunicação Estratégica

Bate-papo virtual abordará a questão do artivismo no universo feminino e indígena. Evento é gratuito e será realizado neste domingo (31)

O LowBrow Lab Arte apresenta no próximo domingo (31) o bate-papo Arte e Ativismo,com a participação das artistas visuais Mirna Anaquiri e Hariel Revignet. O evento começará às 16 horas e será online, por meio da plataforma digital Google Meet.

A iniciativa tem como objetivo propor uma prática reflexiva sobre a arte contemporânea. “A ideia é estimular o olhar, o ver, o pensar e o sentir a Arte”, enfatiza Roan Andrade, proprietário da casa. As inscrições são gratuitas e podem ser feitas pelo perfil da casa no Instagram (@lowbrow.galeria), no LinkTree que está na bio.

Artivismo – uma problematização da realidade

As participantes do primeiro bate-papo promovido pelo LowBrow, Arte e Ativismo, são artistas visuais. Ambas têm um trabalho forte que envolve o feminino e o ativismo, mais especificamente o artivismo, uma forma de problematização da realidade, por meio da exposição de pontos de vistas e leituras sobre a vida a partir de inúmeras linguagens artísticas.

Mirna Anaquiri é natural de Coari (Am). Nascida em 1985, pertence aos “povos originários do Brasil”. “Sou Kambeba Omágua, artista, professora, performer e ativista do movimento indígena”, se apresenta. Atualmente, Mirna é doutoranda do Programa de Pós-graduação em Arte e Cultura Visual da Universidade Federal de Goiás (UFG).

“Acho muito interessante a possibilidade de dialogar sobre Arte. Poder conversar sobre ativismo, ou melhor artivismo, com a Hariel, que é uma artista que tem pensado com muita sensibilidade a produção de afeto a partir das suas artes, é ao mesmo tempo uma busca de referência como inspiração”, diz Mirna que coordenará todos os bate-papos promovidos pelo LowBrow nos próximos meses.

“O artivismo é um termo muito polêmico, inclusive entre artistas indígenas e negras, já que existe muita discussão acerca do mote de que toda arte é política. Esse evento é uma oportunidade de falar e pensar a presença e a visibilidade da mulher indígena no mundo das artes, que é ainda muito pequena”, arremata.

Decolonialismo afrodiaspórico

Hariel Revignet é uma artista brasileira-gabonesa, formada em Arquitetura e Urbanismo pela Universidade Federal de Goiás (UFG). Ela é artista plástica integrante no levante Nacional TROVOA; trabalha com práticas auto biogeográficas e é criadora do conceito-metodologia “Axétetura”. Seus trabalhos manifestam intersecções sociais com o foco decolonial afrodiaspórico e ameríndio.

Hariel trabalha com poesia onírica, performances, colagens e costuras de elementos da natureza como forma de ritualística tempo-espaços para ativar curas nos corpos astrais. “A pintura com costura e colagens de elementais da natureza com propriedades de cura evocadas em ritualísticas ancestrais, assim como auto registros performáticos, são atravessados pelas vivências no terreiro e ativismo social junto ao coletivo de mulheres indígenas, negras e quilombolas de Goiás”, diz a artista.

Miscelânea Cultural

O bate-papo Arte e Ativismo faz parte do projeto Miscelânea Cultural, aprovado pelo Fundo de Arte e Cultura do Estado de Goiás. Tem como objetivo a dinamização de espaços culturais, oferecendo programação gratuita e de qualidade, com exposições de arte, oficinas e debates artístico-culturais e shows.

O Miscelânea Cultural terá a duração de quatro meses, a contar a partir do dia 31 de janeiro. No total, serão quatro exposições de arte, oito oficinas, vinte apresentações musicais e quatro debates para pensar a contemporaneidade a partir da arte e da cultura.

SERVIÇO

Bate papo I – Arte e Ativismo

Convidadas: Mirna Anaquiri (@mirnaanaquiri) e Hariel Revignet (@harielrevignet)

Data: 31/1, domingo

Horário: 16 horas

Evento gratuito e online

Inscrição pelo link na bio do IG: @ lowbrow.galeria

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