Karolina Vieira
Aumentaram as buscas por cirurgias íntimas reparadoras, mas procedimentos estéticos também ajudam a solucionar problemas como ressecamento vaginal, perda de tônus e incontinência
Cada dia mais, as mulheres têm buscado cirurgias para reparação da região íntima, que também sofre mudanças à medida em que envelhecemos. O Brasil já ultrapassou os Estados Unidos e é líder em cirurgia plástica íntima com mais de 20 mil procedimentos por ano, de acordo com os últimos dados da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica (SBCP). Mas, segundo a médica dermatologista Paula Azevedo, os procedimentos estéticos também são opções muito procuradas por quem não quer passar por uma cirurgia, mas busca melhorar o aspecto da região íntima.
“Principalmente depois da menopausa, diversas alterações fisiológicas acontecem e começam a incomodar, como ressecamento vaginal, irritações, redução da elasticidade, incontinência urinária, relaxamento da musculatura (perda de tônus muscular) e algumas tecnologias podem ajudar a solucionar esses problemas, como é o caso da radiofrequência, que tem excelentes resultados, tanto estéticos quanto funcionais”, explica a dermatologista.
A tecnologia Enygma X-Orbital, por exemplo, uma ponteira que produz um aquecimento interno, homogêneo e controlado, para estimular a síntese de novas fibras de colágeno. A terapia segura e não-invasiva estimula uma resposta regenerativa em tecidos da região íntima feminina. “Ela induz outros efeitos biológicos, que restauram a elasticidade vaginal, melhoram a incontinência urinária de esforço, reduzem a disfunção sexual e melhoram a aparência da vulva. O equipamento possui um dispositivo inteligente que desliga a ponteira ao atingir 43ºC ”, explica a médica.
A radiofrequência íntima pode ser aplicada para:
· Flacidez da região íntima;
· Irritações vulvo-vaginais;
· Atrofia vaginal
· Vaginite e cistite recorrentes;
· Incontinência urinária de esforço leve;
· Pouca sensibilidade e lubrificação;
· Envelhecimento vulvar e disfunção sexual.