Morago por Morago: o artista italiano despe a alma em sua primeira exposição em São Paulo

Projeto que apresenta as obras da experiência de vida do pintor, estreia exposição em São Paulo na Galeria Slaviero & Guedes entre os dias 21 de outubro e 5 de novembro

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Projeto que apresenta as obras da experiência de vida do pintor, estreia exposição em São Paulo, na Galeria Slaviero & Guedes, entre os dias 21 de outubro e 5 de novembro. Parte da renda será disponibilizada para doações por meio do realizador da iniciativa, o Instituto Observatório da Vida, em parceria com o idealizador, o Rotary Club de Registro Ouro.

Morago é apresentado pelo critico de arte Olívio Guedes: “Seu todo se representa em pedaços (…) Pedaços de cores que emocionam a cada tridimensionalidade dentro da bidimensionalidade, cria um campo de visões de sobreposições que refletem as dobras do espaço; seu pertencimento do através e do entre”.

Filosoficamente parte de todo, Morago apresenta o significado de sua existência. As pinturas de Morago têm liberdade harmônica, as estruturas cromáticas orgânicas podem ser associadas ao encontro do tempo e espaço, que se chocam nas fronteiras resistentes, ou emoções do que se quer transmitir. O artista, que dispensa perspectivas frias, se esforça apenas para assegurar o valor fundamental da vida: a incerteza.

A arte do Morago é Morago, viva, autêntica, íntegra e imemorial. Questiona a todos que a vêem e impele as peculiaridades das sensações, as quais concedem oblívio dispostos pelos pensamentos primitivos do ser humano. As obras nos atingem e penetram no âmbito das nossas almas.

A técnica do artista, que se faz a partir da transformação da tinta-metal, permite a percepção de profundidade e cria dimensões na transformação de si-mesma. Em sua pincelada, o toque derrama a tinta sobre a tela, cria visões translúcidas e representa níveis de consciência.

Em busca da razão de sua existência, faz com que a arte traduza as vivências e aproxime o positivo do negativo, a luz da sombra, a analogia dos contrários, criando uma representação do mundo das ideias. A busca de si mesmo é realizada por meio da consciência intencional e a experiência da verdade é revelada em inspirações vermelhas, pensamentos negros, voos azuis e branco silêncio.

O negro refere-se aos valores da noite, encontra morte e dor; o vermelho irritado e intenso; o azul é o mar imenso, ou o céu distante; o branco certamente ressoa ecos de Veneza, como apenas um grande mestre é capaz com medida que pode ser considerada o limite ou o início de todas as outras. Esse aspecto original corrobora sua luta interior como pintor e como homem.

Sobre o Morago

Nascido no ano de 1947, em uma família singela de Treviso, uma província italiana da região de Vêneto. Frequentou a Academia em Veneza e dedicou-se a estudar os grandes mestres do passado e contemporâneos. Em 1980, expôs na “Salons des Nations”, em Paris e, em seguida, na “Casa de Palladio” em Vicenza. Em 1994 ele participou disputa para a inclusão de suas obras de arte no novo edifício do Conselho da Europa, em Bruxelas, e foi escolhido pelos críticos como “único pintor para representar seu País”, e excepcionalmente lhe foram encomendadas obras de grande escala em que revelou seu grande talento. Nos últimos vinte anos,  Morago já expôs em Roma, Viena, Frankfurt, Atlanta, Stuttgart, Hannover, Tokio, San Diego, New York, Berlin, Londres, entre outras cidades do mundo. Mais informações: www.morago.com.br (Lilian Comunica)

Serviço:

Morago por Morago

Local: Galeria Slaviero e Guedes

Endereço: Alameda Gabriel Monteiro as Silva, 2074 – Jd. Paulistano

Data: 21 de outubro a 05 de novembro

Horário: seg. a sex. das 11h às 19h | sab. das 11h às 16h

Mais informações: http://joslavieroeguedes.com.br/

Entrada gratuita

 

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