Professor dá dicas fundamentais para vestibular da USP

Maiara Dal Bosco

Instituto Carlos André prepara alunos com excelência para o concorrido exame

Um dos exames de entrada mais concorridos no Brasil, a redação da FUVEST, do vestibular da USP (Universidade de São Paulo), exige que os candidatos escrevam uma dissertação-argumentativa. Para um bom desempenho, ter repertórios filosófico, literário e político consistentes são fundamentais. Centro de excelência em língua portuguesa, localizado em Goiânia, o Instituto Carlos André abriu inscrições para o curso “Redação definitiva para a Fuvest”, onde explica a estrutura deste tipo de texto e ensina aos vestibulandos as melhores técnicas.

“Nós triplicamos as turmas de redação FUVEST e quadruplicamos as turmas para o ENEM. A redação tem um peso muito grande para a prova e é preciso estar preparado, não só em relação aos possíveis temas, mas com conhecimento técnico em relação à estrutura do texto. Além disso, percebemos que a maioria dos nossos alunos visam os cursos de Medicina e Direito na USP”, afirma o professor de língua portuguesa Carlos André, que também é autor dos livros “A nova ortografia da língua portuguesa” e “Na ponta da língua”, pesquisador pela UFMG e reconhecido linguista brasileiro.

A estrutura do texto Dissertativo-Argumentativo é composta de aspectos formais (ligados à forma) e materiais (ligados ao conteúdo). Segundo o professor Carlos André, a dica é na Introdução fazer a contextualização, tese ou caminho argumentativo do texto. Na Argumentação, o estudante deve focar na análise, no tópico frasal, nos mecanismos. E a Conclusão deve trazer a síntese ou proposta sobre o assunto em discussão.

“É fundamental que o estudante mantenha uma sequência lógica de ideias, seja pelo Projeto Formal, quando existe, entre os textos motivadores, relação de causa e consequência, relação de complementação entre eles. Já o Projeto Informal é indicado quando, entre os textos motivadores, existe relação de oposição, de ponto e contraponto, de divergência entre si – bastante indicado quando se trabalha mais de um ponto de vista sobre o tema”, explica o Professor Carlos André.

Para este ano, a aposta do linguista é que a FUVEST trabalhe temas ligados a assuntos como “pós-modernidade”, “ética”, “ideologia”, “importância da ciência”, por exemplo.

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