Secretaria Municipal de Direitos Humanos e Política Afirmativas e Clube de Costura realizam Curso Básico de Costura para adolescentes indígenas venezuelanas em situação de vulnerabilidade

(divulgação)

Pedro Peralta

Depois de ministrar a formação para o grupo de mulheres trans, imigrantes e refugiadas em julho em parceria com o Ministério Público do Trabalho de Goiás (MPT-GO), na última semana, o Clube de Costura, por meio do projeto social “Costurando Pontes” que visa colaborar com o aprendizado de grupos vulneráveis, ministrou o curso BÁSICO DE COSTURA para adolescentes do sexo feminino, imigrantes e refugiadas da Venezuela, em parceria com a Secretaria Municipal de Direitos Humanos e Políticas Afirmativas. Pertencentes à etnia Warao, as adolescentes indígenas, que fazem parte dos cerca de 260 mil refugiados e migrantes venezuelanos que vivem atualmente no Brasil, segundo estimativa do Governo Federal e dados da Agência da ONU para Refugiados (ACNUR), têm rica tradição em artesanato e costura a mão de peças como vestidos típicos da comunidade e de itens como slings para bebê.

“As alunas foram selecionadas pela Prefeitura, que dispôs de transporte, alimentação e um tradutor durante todo o curso. Nós do Clube de Costura fomos responsáveis por coordenar, ministrar, ceder o espaço e todo material necessário para as aulas. Foi uma troca muito rica, na qual foi possível despertar nas alunas o interesse por novos aprendizados, bem como valorizar os saberes que elas também trouxeram e compartilharam conosco, muitos deles passados de geração em geração”, afirma Rogelia Pinheiro, supervisora do Clube.

A secretária Municipal de Direitos Humanos, Dra. Cristina Lopes Afonso destaca que a seleção das alunas foi feita adotando o critério de extrema vulnerabilidade de mulheres que praticam a coleta de dinheiro em sinais que não tiveram acesso a cursos de formação. “A parceria dos setores públicos e privados se apresenta como caminho sólido para a efetivação de políticas e ações públicas, resultando em maior equilíbrio social. Espero que esse tenha sido um curso de muitos outros que virão”, afirmou Cristina.

Respeitando os protocolos vigentes, o grupo foi formado por cinco alunas, o que possibilitou o distanciamento necessário para o combater a disseminação da pandemia do coronavírus. Realizado entre os dias 02 e 06 de agosto, o curso possibilitou às alunas aprender a manusear a máquina, praticar exercícios, aplicação de zíper, pences, barras e a finalização de um vestido. Ao final todas receberam um Certificado de participação.

Tags:

Compartilhe

Share on facebook
Share on twitter
Share on whatsapp
Share on email

POSTS RELACIONADOS