SEIS DICAS PARA RENEGOCIAR DÍVIDA NO CARTÃO DE CRÉDITO

Wilson Justo, diretor de Marketing e Relacionamento com o Cliente da Sorocred, fala sobre o que levar em consideração na hora de tentar quitar o que deve

Ter cartão de crédito é bom e todo mundo gosta. Seja para usá-lo para aquelas despesas de última hora ou para as compras de valores maiores, a verdade é que este meio de pagamento não só é um grande aliado do consumidor, como é um dos métodos favoritos em nosso país. De acordo com a pesquisa Total Retail¸ divulgada pela PwC no início de março, ele foi citado por 78,5% dos entrevistados como o mais usado pelos consumidores brasileiros, superando os pagamentos em dinheiro (59,2%) e em cartão de débito (53,7%).

No entanto, quando ocorre algum imprevisto e, por ventura, a fatura não pode ser quitada, surgem muitas dúvidas em como proceder. “Qualquer pessoa pode passar por alguma situação inesperada e, justamente por ser pego de surpresa, o consumidor precisar escolher o que pagar e como”, comenta o diretor de Marketing e Relacionamento da Sorocred, Wilson Justo.

Segundo o executivo, nem tudo está perdido para quem se vê neste contexto. “O diálogo é a base de todo o tipo de relacionamento, seja ele pessoal, profissional ou comercial. As administradoras não têm interesse em perder o cliente, assim como ele também não tem interesse em ficar sem um serviço que pode auxiliá-lo quando precisar. Portanto, para que a dívida não vire uma bola de neve, e o consumidor continue tendo dor de cabeça, o mais indicado é procurar a administradora do cartão para renegociá-la”, aconselha.

Abaixo, o executivo dá algumas dicas sobre como renegociar a dívida do cartão:

1 – Coloque as contas no papel

Assim, será possível ter uma noção exata de quanto é o valor da dívida, dos juros e da parcela que caberá no orçamento mensal do consumidor.

2 – Entre em contato com a central do seu cartão

Isso dará mais segurança para negociar o valor que está em débito. O interesse em quitar a dívida será um facilitador.

3 – Informe-se sobre o Custo Efetivo Total (CET) da dívida do cartão de crédito

Ele mostrará o valor total a ser pago, com os juros, taxas e impostos que serão cobrados. É obrigatório o fornecimento desta informação.

4 – Negocie o valor total da dívida em prestações fixas

Não é aconselhável aceitar parcelas que aumentam com o passar do tempo.

5 – Se a proposta não for a esperada, continue negociando

A solução tem de ser algo interessante para ambas as partes.

6 – Se for mais vantajoso, troque a dívida por outra menor

Se o desconto no pagamento à vista for grande, o consumidor pode tomar um empréstimo com juros menores para realizá-lo. Há administradoras de cartões que também oferecem este serviço e é uma decisão a ser considerada.

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