SÉRIE DANÇA #EMCASACOMSESC TRAZ ESPETÁCULOS DE MAURICIO FLÓREZ (29/9) E GAL MARTINS E ROSÂNGELA ALVES (01/10)

Conteúdo Comunicação / Marina Franco

Após completar três meses no ar, a programação da série Dança #EmCasaComSesc traz na próxima semana as apresentações “Bolero – Flórez para Ravel”, de Mauricio Floréz, na terça-feira (29/9), e “Engasgadas, um Ensaio para Regurgitar o Mundo”, do Zona Agbara, na quinta-feira (1/10). A série mostra novos trabalhos todas as terças e quintas, às 21h30, no canal do YouTube do Sesc São Paulo e no perfil do Sesc Ao Vivo no Instagram , sempre com uma apresentação ao vivo de dança direto da casa do artista .

Na terça-feira (29/9), Mauricio Flórez apresenta “Bolero – Flórez para Ravel”, uma dança de espírito romântico, composta por um encadeamento gestual cuidadosamente desenhado, tendo por inspiração a dança flamenca. Na coreografia, o bailarino entra em contato com os atributos de continuidade, crescente, acumulação e força presentes numa das músicas mais importantes do século XX, o “Bolero” de Maurice Ravel (1875-1937). O colombiano Mauricio Flórez, radicado em São Paulo desde 2012, integra o núcleo artístico Key Zetta e Cia e durante a pandemia tem criado a série “Aqui Dentro”, um conjunto de vídeos artesanais feitos nos diferentes espaços da casa, junto com seu parceiro Gustavo Miranda. Dentro da sua pesquisa artística, Mauricio vem estudando a capacidade de metamorfose do corpo pelo uso de máscaras e a relação histórica entre a arte e a magia. Como artista independente criou os solos UM e Bolero. Classificação: 14 anos.

A performance virtual inédita “Engasgadas, um Ensaio para Regurgitar o Mundo” será apresentada na quinta-feira (1/10), pela Zona Agbara, aqui representado por Gal Martins e Rosângela Alves. O trabalho dialoga com questões ligadas ao autocuidado e enfrentamento às diversas mazelas sofridas por corpos gordos e femininos nos tempos atuais e também com o estigma sofrido por esses físicos, confinados e destinados ao estereótipo de corpo doente, sem tônus, sem pulso. A exposição do medo que maltrata o outro e ridiculariza as proporções obesas de um corpo potente só tem aumentado durante a quarentena, devido à pandemia. Zona Agbara é um grupo que tem como pauta a visibilidade e valorização da produção artística de mulheres pretas e gordas, utilizando a criação em dança como principal ferramenta de transgressão e afirmação estética e social. Classificação: 14 anos.

A ação #EmCasaComSesc proporciona o encontro do público com artistas das mais diversas linguagens e estilos, em ambiente digital. Desde abril, o Sesc São Paulo oferece transmissões ao vivo, direto da casa do artista ou do atleta convidado para a casa do público, com conteúdos voltados à música, teatro, dança, circo, contação de histórias e esportes. Parte das atividades está disponível no canal da instituição no YouTube: http://www.youtube.com/sescsp.

Sempre às terças e quintas-feiras, às 21h30, acontece uma apresentação de dança no formato de solos, duplas ou com mais integrantes – desde que estes já estejam dividindo o mesmo espaço neste período de quarentena -, podendo ser coreografias inéditas, criadas para este espaço digital, trechos de obras ou adaptações de trabalhos existentes, de acordo com o espaço e proposta de cada obra. As apresentações têm duração de até 40 minutos. Dentro desta linguagem, a experiência das diversas edições da Bienal Sesc de Dança, que teve sua 11ª edição realizada em setembro de 2019, possibilita a expansão da atuação digital da instituição. A programação tem como foco abranger o maior número de vertentes e movimentos da dança, em suas expressões, diversidades e poéticas de corpos, dentro das muitas áreas de pesquisa, como a clássica, urbana, contemporânea, performática e experimental.

A iniciativa faz parte das diversas ações digitais que expandem a atuação da instituição no campo virtual, como a plataforma do Sesc Digital, com streaming de cinema, e a programação de transmissões de música e teatro da série Sesc Ao Vivo, além de apresentações para o público infantil e transmissão de debates.

Até aqui, o Dança #EmCasaComSesc exibiu 26 apresentações com audiência que chega a mais de 52,5 mil visualizações (até 22/9). Já passaram pela série os bailarinos e coreógrafos Ângelo Madureira e Ana Catarina Vieira, em espetáculo com fragmentos da pesquisa “Outras Formas”; Diogo Granato apresentou “Toda Vez que me Despeço”; a dupla Key Sawao e Ricardo Iazzetta trouxe a “Dança do Dia”; Rubens Oliveira fez sua estreia em espetáculo solo com “Makahla”; Morena Nascimento foi atração com a dança-improviso “MADEIRA, uma Dança para meu Pai”; Márcio Greyk apresentou “Solos de Laje”; Cristian Duarte mostrou “Home100”; Jussara Miller trouxe o solo “Proximidade, um Olhar para o Avesso”; Denise Stutz esteve com o espetáculo “3 Solos em 1 Tempo”; Celly IDD e DG Fabulloso – Clássicos do Passinho apresentaram “Passinho, Dança e Tela”; Cesar Dias apresentou “Ser”; Frank Ejara & Discípulos do Ritmo apresentaram “(Com)Fluência – Pocket”; Lu Favoreto mostrou “LÁ, Onde a Gente Dançava Sobre Espelhos”; Jorge Alencar e Neto Machado apresentaram “Biblioteca de Dança”; Luciane Ramos-Silva mostrou “Gabinete de Curiosidades”; Marina Guzzo performou “Floresta”; Letícia Forattini e Otávio Portela, da São Paulo Companhia de Dança, apresentaram “Cartas para um Outro Tempo”; Luis Arrieta performou “Casa Tomada”; Dudude Herrmann apresentou “Danças Guardadas pela Casa”, Eliana de Santana apresentou “Agnes & Alice”, Suely Machado mostrou “Memórias”, Jorge Garcia fez “Plano Sequência/INDOOR”, Nave Gris Cia Cênica apresentou “Mu Ntûnda” Fabrício Licursi performou “Dança para Esquecer o Vô” e Estela Lapponi apresentou “Manifesto!!!” .

+ SESC NA QUARENTENA

Desde o final de agosto, cinco meses após a suspensão majoritária do atendimento presencial nas unidades, o Sesc São Paulo anunciou uma parcial e gradativa retomada, com um número restrito de atividades, dirigidas aos alunos que já eram inscritos nos cursos de Ginástica Multifuncional, Práticas Corporais e Corrida, além de pacientes das Clínicas Odontológicas cujos tratamentos foram interrompidos pela pandemia. Todas essas atividades serão previamente agendadas, visando restringir a circulação de público no interior das unidades. Todas as 40 unidades do estado darão início a essa retomada gradual à medida que os municípios em que estão instaladas atinjam a classificação necessária para reabertura, estabelecida pelo Plano São Paulo do Governo do Estado, e em conformidade com as regulações municipais.

Paralelo à retomada gradual de alguns serviços presenciais, a instituição segue oferecendo um conjunto de iniciativas on-line, que garantem a continuidade de sua ação sociocultural nas diversas áreas em que atua. Pelos canais digitais e redes sociais, o público pode acompanhar o andamento dessas ações e ter acesso a conteúdos exclusivos de forma gratuita e irrestrita. Confira a programação e fique #EmCasaComSesc.

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